terça-feira, 27 de setembro de 2016

Silêncio;


É tempo de calma
Silêncio menina, 
Teu coração quer calma, 
Trás para si, o seu Eu
Deixe de sentir, e comece a se sentir 
Reze e ore para o teu coração
Ele é um deus que ama todos
Fique tranquila, esse caos irá passar 
Te aquiete, menina 
Para abraçar o mundo com o coração, precisa de compreensão
E em oração, fique e permaneça 
São tempos difíceis para sonhadores
Tudo entrará nos eixos, 
Mas para isso é preciso o silêncio se fazer em teu intimo 
Escute o som que vem de dentro 
O nome que ele chama... 
Não tenha medo de deixar fluir tanto desejo 
Pois é necessário viver tudo, para não restar vestígios amargos 
Sinta... Sinta... Sinta.. 
Resista! 
Nós vamos sobreviver, 
Minha doce menina... 
Silêncio, 
É tempo de colocar ordem e ser forte, 
Para não cair no abismo, 
Para que não seja moradia de sentimentos ruins, 
Tudo passa... 
Respira! 
Novo corpo, novas historias, novos sentimentos 
Você se queixa por sentir demais 
Saiba que é um dom sentir e não mentir 
Quanta beleza há em em tuas palavras bendizendo, 
Seus destroços de poesia
Não tenha medo coloque para fora tudo 
Em forma de silêncio,
Quando não sabemos o que deve ser dito, o silêncio diz.
Recolha-se para renascer das cinzas.


Meus respeitos com ternura a deusa do Silêncio, Sige <3

quinta-feira, 15 de setembro de 2016

Sem titulo;

Essa noite, você se fez presente 
Novamente me protegendo 
Tão nitidamente sua mão acariciando meu rosto 
Me pedindo calma
Teu cheiro era tão sublime 
Que me fez sentir no sétimo céu 
Teus braços me trazendo conforto 
Teu sorriso tornando-se meu paraíso 
Só por breves minutos 
Eu te senti dentro de mim 
Essa parte que carrego aqui dentro 
Cresceu e tomou conta de todo meu ser 
Não era mais minha e nem tua 
Pertence a nós 
Contudo, como tudo que é bom dura pouco 
Acordei do sonho 
Te procurei, mas não te encontrei no meu lado 
Você estava em um lugar mais fundo 
Te encontrei em meu coração 



quarta-feira, 14 de setembro de 2016

Sem titulo;



Entre o espaço de um pensamento e outro 
Vem a calma do silêncio 
Não demora muito 
E já o perco
Assim como te perdi
Escorregando entre meus dedos 
E em cada ponto de um delírio que tenho 
Você é meu extremo 
Onde posso sentir você ofegando 
E me pedindo para ficar 
Te degusto aos poucos
Belisco e logo mais, devoro 
Nesse labirinto
Que não me mostra a saída 
Cada parte fragmentada de minha mente 
Torna-se pesada demais 
Teu nome se fixa, tornando-se meu objeto de prazer 
Minha neurose aumenta, 
E já nem sei se quero sair 
Dessa esquizo-paranoide
De poder sempre te ter ao meu lado 
Você é real? Ou é só mais um personagem de minhas alucinações que a psique inventou?
Para preencher meu vazio, te aproximo cada vez mais do meu intimo 
Esse meu altar particular
Você ocupa um dos principais lugares
Perceba, meu bem 
Eu preciso de você, para ser meu perverso 
Você precisa de mim, para ser a sua neurótica
Mas por favor não me iluda 
Dizendo que é real.


Melodia;

Consegue ouvir o grito de clemencia das minhas células?
Te chamando 
O pedido sincero de meus olhos?
Para você ficar
O suspiro de cada respiração?
Por cada lembrança sua
Minha pele entrando em êxtase?
Quando me aproximo de ti
Meus lábios secos?
Querendo tua saliva
Minha alma em abstinência?
Querendo se acoplar com a tua.

Tudo fazendo uma melodia
Que tem como publico alvo
Você!
Consegue ouvir essa melodia?
Que meu corpo compôs para você...

terça-feira, 13 de setembro de 2016

Tic-Tac;


Essa ansiedade que não me deixa
Ponteiros fazem uma orquestra sinfônica em minha mente
...

Tic
Quanto tempo faz que não te vejo?
Tac
Quanto tempo vai demorar para te ver novamente?
Tic
Quanto tempo vai levar para eu te esquecer?
Tac
Quando tempo vai levar para você aceitar?
 Tic
Os grilhões da minha psique ardem
Tac
 

Ansiedade se acasala com meu peito
E essa aflição que me deixa sem jeito
Entre o sim e o não
Alucinações com a sua face
Me vem acalmar
Acanhada fico, quando me permito sentir e exteriorizar
No acalento de teu silêncio, fico a esperar...
  Pressinto que a qualquer momento irei te perder
Pois minha mente se perde em tantos devaneios...
A bola de lã com teu nome, se perde no emaranhado do meu caos


Não me permita te perder
Não se deixe morrer em mim
Não deixe que eu te finda em meu peito
Salva-se de mim