sábado, 31 de janeiro de 2015

Castramento;

Sorrisos falsos 
Esperança perdida 
Olhos bloqueados 
A alma não pode ser vista 
Á vista 
Quem sabe o valor 
Pupilas dilatadas ao sentir a energia
Tão viva
Magia pagã...

Qual é o valor da sua alma?
A liberdade não existe 
Insiste em voar 
As asas foram cortadas 
Limitou o ser, de ser 
O grito ecoou 
Não pode ser mais visto 
O fio de prata ainda está brilhando 
Ainda há esperança 
Para a alma castrada 

sexta-feira, 30 de janeiro de 2015

Sem Titulo;


Os pés em carne viva 
Insistem em seguir ...
Assim foi determinado, sempre em frente!
Me mantenho no automático.
Pensamentos passados, 
 presente que se faz
futuro os encontro na esquina.
A vontade cria pensamentos e
viajo no espaços em outras dimensões 
Delírios tão vivos...
O lírio chora.
Realidade ou imaginação?
Separar o inseparável?
Difícil decidir o caminho à seguir ...
Aqui, ali, cá, acolá, logo ali.
 Dalí pintou o surreal 
Nas paredes de cada coração frio, 
Pegue o casaco, lá vem o amor e seus tons frios... 
Proteja-se da ventania, vai ser difícil resistir.
- Pare!
Autoriza a razão.
- Continue...
Grita o coração 
Os delírios daquele pintor 
Ainda se manifestam na mente 
Já não se sabe se são meus 
Se são seus 
Se são deles 
Ou serão nossas tanta loucura? 
Damos assim, continuidade...
Historias bonitinhas, tristes, horríveis e reais. 
Há desespero no meu riso. 
Quem sabe o pensamento  esteja criando
Não só o ser, talvez o mundo
Se ele parar....
tudo para.

sexta-feira, 23 de janeiro de 2015

Dor da Flor;

Da insanidade que a paixão traz
Do desespero que a perca faz
Do mais doce mel que o amor refaz

As almas se tocaram
Nas entrelinhas brilharam as estrelas
E o breu, clareou  

Coração expulsou toda dor, daquele antigo amor
O afeto afetou a flor
O meu azul fez moradia
Enchendo o recipiente pequeno
De amor

Mô,
Alertou,
A felicidade brotou
A flor reinou

A alergia da alegria se espalhou
Coração bateu forte
Explodiu!

O mel azul transbordou
O amor voo
A flor chorou
No ato, o caos!

Foi tanto amor,
Que a flor
Se perdeu na dor