domingo, 15 de novembro de 2015

Pobre Flor;

E menina,
Tu ainda não aprendeu como lidar com esse coração?
Ainda fica de teimosia
Achando que tudo é poesia...
Pobre flor, 
Achas que sabe o que é amor...

quinta-feira, 12 de novembro de 2015

Lamentação;

Te dou um rio de lagrimas 
Por um sorriso 
É muito isso!
A caça caçou o caçador 
Riso saiu em um grito 
Que perigo 
Caçador se vê salvo 
A caça se vê refém 
De um novo alguém...
A fera que foi ferida 
Encontra-se em paz 
O servo que foi coroado 
Encontra-se em completa 
Insensatez  
Mal sabia o servo 
Que o riso era 
A mais pura lamentação!

Olhos da Mata;

Chegou sem avisar 
Sem eu esperar... 
Tomou-me em um gole demorado 
Degustando cada parte do meu ser 
Devorando-me a cada alvorecer 
Fazendo-me transbordar loucura 
Paixão, pura doçura 
Olhos da cor da mata 
Que demoram em cima dos meus 
Transferindo-me para outra dimensão 
Aquela que não há eu nem ele 
E sim, um conjunto 
De nós 

Att.,

Daquela que te quer

sexta-feira, 28 de agosto de 2015

Sem titulo;

Os círculos do amor e da paixão romperam-se
Ou perderam-se em outras dimensões 
Na avenida do universo 
Sai por ai sobrevoando os montes 
A procura de alguém ou algo
Que desse um motivo para essa existência 
Tresloucada...
Única coisa que encontrei 
Foram perguntas sem respostas
Encruzilhadas cheias de magoas
Corações partidos. 
Vidas perdidas.
Almas moídas.
Perguntei as entidades que ali estavam 
O motivo pelo qual ainda restava a viver 
Deram-me um sorriso torto
E falaram de um modo meio rouco:
 - Minha jovem moça, o motivo é simples. 
A resposta que lhe darei servirá para todas as suas perguntas. 
O Amor. É o motivo de tudo.

Gêmeos;

Ele é a mistura de tudo
Ele é um todo desfragmentado
Quanto mais tenho suas partes
Mais quero o todo
Em tua superfície a maré é calma
Isso me mantém...
Eu nado
Quanto mais fundo
Mais me perco
E enlouqueço...
Volto pra sua superfície
 Vejo que posso ir mais fundo
 E nessa brincadeira de ir e vim
Confesso, não quero mais vim
So(rr)ir

quinta-feira, 30 de julho de 2015

Abismo;


Ele era um abismo
E mesmo sabendo
Joguei-me
Ele era um furacão
E mesmo sabendo
Deixei-o passar por mim
Ele era navalha
E mesmo sabendo
Deixei-o  cortar
Ele era o errado
E mesmo sabendo
Quis!
Tem coisas que pagamos pra ver
Coração vivo
Corpo renovado
Alma livre
Por aquele cara
Que preza a liberdade
E o que ficou?
Saudade

quarta-feira, 22 de abril de 2015

Leitura;

O sino tocou
Alertando 
Torres cairão 
Os quartos estão pegando fogo
São os sentimentos queimando
O passado, ficará para trás
A roda da vida girou 
Sorte ou azar? 
Lida com os carmas 
E melhor do que ficar nessa ciranda 
O pássaro quer voar 
Mas teme o horizonte 
Tuas asas foram cortadas
Renasceram, na alvorada
Distante 
A magia flui
A estrela irá guiar teus passos 
Mas cuidado, nem tudo que reluz é ouro 
O inverno está chegando 
Mudanças drásticas são necessárias 
Faça suas preces e tenha fé
Evolução da alma 
O mundo, não será o mesmo. 

quarta-feira, 15 de abril de 2015

Alguma melodia;

Somos livres
Mas mesmo assim amo você
Somos todos livres
Mas eu escolhi amar você
O seu amor me aprisionou
E é o mesmo que me liberta
Somos livres baby
Mas é com você que eu vou

Vou voar até o horizonte
Se quiser me acompanhar
Sinta-se à vontade
Não é tarde,
Sempre estarei esperando por você
O infinito do céu não vai me parar
Estive acomodada demais
Agora é a hora de partir
E a hora de voar

Somos livres
Mas mesmo assim amo você
Somos todos livres
O seu amor me aprisionou
E é o mesmo que me liberta
Somos livres baby
Mas é com você que eu voo

Voo para o norte e para o sul
É só decidir,
Se quiser ficar, fica
Saiba que eu voltarei
E eu vou porque preciso
Se eu voltar é porque você é meu lugar
A lua irá iluminar a partida fria,
Na escuridão ouça meu coração, ele te guiará
As pétalas no caminho exalam o doce cheiro que ficou do nosso amor
Baby, entenda eu preciso partir
Somos livres, o amor que sinto por você a prevalecer
Está nos registros do universo
Eu e você

Somos livres,
Mas mesmo assim amo você
Somos todos livres
O seu amor me aprisionou
E é o mesmo que me liberta
Somos livres baby
Mas é você que eu amo

sábado, 4 de abril de 2015

Renascer;

Escuto uivos
Chamando-me para a batalha
Os guerreiros estão de pé
Irradiando luz e fé
Ao lado o animal de poder

Escuto uivos
De quem já está pronto              
De quem tem sede de luz
De quem quer gloria
De quem está pronto para a transformação

Escuto o uivo
E sinto o poder correndo nas minhas veias
O corpo tremer, êxtase florescer  
Não sinto mais o corpo
Só à alma

Escuto o uivo
Lá no alto a lua vermelha brilha
Fenômeno sobrenatural alucina
Junto com o sangue da lua, o sangue do corpo derrama
Lavando a terra, magia flui
Entro em metamorfose
Encontro meu companheiro
Olhar cintilante,
Enfim, unidos em um só corpo
Em uma só alma
Uivando para a lua
Já é chagada a hora
A hora de renascer 

sexta-feira, 3 de abril de 2015

Palavras ( Lagarta Azul);

A quem diz que atitudes falam mais do que palavras
Mas o que fazer quando você só tem palavras?
Quando a única maneira que se encontra para se expor 
É por elas...
Tudo que sente e pensa gira em torno delas?

Desculpa, mas a única maneira que eu consigo ser,,,
Única maneira que eu sei ser 
Única maneira que eu vivo, me expresso 
Única maneira que tomo uma atitude 
É nas palavras. 
Palavras, eu fui. Palavras, eu sou. Palavras, eu serei.
E com elas, eu irei.

quarta-feira, 25 de fevereiro de 2015

Te Liberto;

Percebi que o amor é mais que amar
É libertar
Como posso querer só pra mim
alguém que é do universo?
Alguém que nasceu para brilhar com as estrelas,
dançar na vida,
e viver intensamente?
Não posso ser egoísta a esse ponto
Tudo pertence ao universo
Se escolher ficar, 
maravilha
Teria eu ao meu lado uma estrela,
um pedaço do universo...
Seria eu,
feliz.

sábado, 21 de fevereiro de 2015

Vem;

Vem, sem pressa
Mas com a pressa de quem pede urgência
Beija minha alma
Olha minha áurea
E se sinta em casa
Mas cuidado,
Há armadilhas no caminho,
Não deixa-se entregar por meros desafios
No final do arco-íris
É onde fica a nossa morada
Vem, com pressa
Mas com a pressa de uma tartaruga
Me amar
Me fazer ficar
Fazer um lar
Mas cuidado,
O amor é um pulo no abismo,
Onde teremos que pular juntas
Vem, me dê a tua mão
Vamos nós aventurar?

sexta-feira, 20 de fevereiro de 2015

Mais Um;

Procuro na dor,
Encontrar o amor
E na solidão, a solução
Para te ter aqui
Nem que seja
Dentro de mim
Dos amores e sufoco
Que a vida nos traz
Temos que ir atrás
Do cais...
Quando você chegar do mar
Entregando tudo de ti
Entregarei tudo de mim
Afogando-me em tua brisa
Devastando cada canto de ti
Mesmo com a tua chegada
Estarei com a bússola na mão
Para encontrar em você, o meu coração.

sábado, 31 de janeiro de 2015

Castramento;

Sorrisos falsos 
Esperança perdida 
Olhos bloqueados 
A alma não pode ser vista 
Á vista 
Quem sabe o valor 
Pupilas dilatadas ao sentir a energia
Tão viva
Magia pagã...

Qual é o valor da sua alma?
A liberdade não existe 
Insiste em voar 
As asas foram cortadas 
Limitou o ser, de ser 
O grito ecoou 
Não pode ser mais visto 
O fio de prata ainda está brilhando 
Ainda há esperança 
Para a alma castrada 

sexta-feira, 30 de janeiro de 2015

Sem Titulo;


Os pés em carne viva 
Insistem em seguir ...
Assim foi determinado, sempre em frente!
Me mantenho no automático.
Pensamentos passados, 
 presente que se faz
futuro os encontro na esquina.
A vontade cria pensamentos e
viajo no espaços em outras dimensões 
Delírios tão vivos...
O lírio chora.
Realidade ou imaginação?
Separar o inseparável?
Difícil decidir o caminho à seguir ...
Aqui, ali, cá, acolá, logo ali.
 Dalí pintou o surreal 
Nas paredes de cada coração frio, 
Pegue o casaco, lá vem o amor e seus tons frios... 
Proteja-se da ventania, vai ser difícil resistir.
- Pare!
Autoriza a razão.
- Continue...
Grita o coração 
Os delírios daquele pintor 
Ainda se manifestam na mente 
Já não se sabe se são meus 
Se são seus 
Se são deles 
Ou serão nossas tanta loucura? 
Damos assim, continuidade...
Historias bonitinhas, tristes, horríveis e reais. 
Há desespero no meu riso. 
Quem sabe o pensamento  esteja criando
Não só o ser, talvez o mundo
Se ele parar....
tudo para.

sexta-feira, 23 de janeiro de 2015

Dor da Flor;

Da insanidade que a paixão traz
Do desespero que a perca faz
Do mais doce mel que o amor refaz

As almas se tocaram
Nas entrelinhas brilharam as estrelas
E o breu, clareou  

Coração expulsou toda dor, daquele antigo amor
O afeto afetou a flor
O meu azul fez moradia
Enchendo o recipiente pequeno
De amor

Mô,
Alertou,
A felicidade brotou
A flor reinou

A alergia da alegria se espalhou
Coração bateu forte
Explodiu!

O mel azul transbordou
O amor voo
A flor chorou
No ato, o caos!

Foi tanto amor,
Que a flor
Se perdeu na dor